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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Corpo de Kadhafi é sepultado em lugar secreto no deserto da Líbia

Moradores observam os corpos de Kadhafi, Muatassim e do chefe militar do antigo regime, nesta segunda-feira (24), em Misrata (Foto: AP)

Cinco dias após a sua morte, o corpo do ex-ditador Muammar Kadhafi foi sepultado na madrugada desta terça-feira (25) em um local secreto no deserto da Líbia, segundo fontes do Conselho Nacional de Transição (CNT), o governo provisório líbio.
O corpo do ex-chefe militar do regime, Abu Bakr Yunis Jaber, morto no ataque, também foi enterrado com eles.
Três dirigentes religiosos partidários de Muamar Kadhafi oraram e organizaram uma cerimônia religiosa antes dos sepultamentos, segundo a fonte do Conselho Militar.
O pai e dois filhos do ex-ministro da Defesa estavam presentes, de acordo com o militar.
O CNT disse que não houve acordo para devolver o corpo para a tribo de Kadhafi na cidade de Sirte.
Os três corpos foram retirados da câmara frigorífica onde estavam expostos à visitação pública na cidade de Misrata na segunda, segundo uma equipe da TV Reuters.
Os cadáveres estavam jogados no chão na câmara, em um antigo mercado da cidade, deste o dia em que Kadhafi foi morto.
Líbios afirmavam que "queriam ter certeza" de que o ditador, no poder desde 1969, tinha morrido.
Os corpos já davam sinais de decomposição.
Mas poucos líbios parecem preocupados em saber como eles foram mortos, ou por que passaram tanto tempo expostos, contrariando a tradição islâmica que prevê o sepultamento no prazo de um dia.
Alguns aliados estrangeiros do novo regime líbio manifestaram desconforto com a maneira como Kadhafi foi tratado após ser capturado e depois de morto, e temem que os novos líderes do país não estejam cumprindo sua promessa de respeitar os direitos humanos na transição do país para a democracia.
Os sepultamentos teriam sido retardados devido a divergências entre facções que compõem o CNT.
A cúpula do CNT decidiu que os corpos seriam enterrados num local secreto para que não se tornem local de peregrinação para partidários do extinto regime.

Fonte: G1

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