“Na semana passada conversamos com a desembargadora Telma Britto, presidente do TJ-BA, assim como com o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo. Hoje, voltamos aqui para entrarmos com esta ação no intuito de rever este equívoco cometido com os municípios, principalmente com o povo, que tanto confia no Tribunal de Justiça, órgão que construiu uma grande credibilidade no decorrer dos anos”, afirma Luiz Caetano.
Prefeito de Rodelas, município situado a aproximados 600 km de Salvador, Emanuel Rodrigues destaca que, “não há motivo para desativarem a comarca de nossa cidade, principalmente por que o prédio é cedido e mantido pela prefeitura, assim como 45% dos funcionários que lá trabalhavam. Por ano eram mais de 800 processos que corriam na nossa comarca. Agora o povo ficou descoberto, tendo que percorrer 50 km até a comarca mais próxima”.
O prefeito Antônio Silva Santos, de Maraú, também destaca que, “40% do pessoal que trabalhava na comarca era cedido pela prefeitura. Lá tínhamos aproximados 380 processos por ano. O prédio e a casa do magistrado eram de propriedade do TJ-BA. Então vejo por que fecharem alegando custos. Precisamos reativar as comarcas pela democracia ao acesso a justiça pelo povo baiano”.
Fonte: UPB
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