Greve da PM: o impasse continua
A reunião de hoje (07/01) entre os policiais
grevistas e representantes do governo, intermediada pelo arcebispo de Salvador e
Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger,terminou sem acordo.
As exigências das asssociações da Polícia Militar não
aceitas pelo Governo são:
- pagamento da GAP IV, a partir de março de 2012;
- pagamento da GAP V em março de 2013;
- não aplicação de sansões administrativas, disciplinar
ou criminal, aos participantes da greve que não tenham sido flagrados praticando
atos contrários à lei;
- garantia do cumprimento das prisões preventivas nas
unidades prisionais do Estado;
- criação da mesa de negociação, estabelecendo prazo
para execução.
Por outro lado, o governo propõe:
- implantação GAP IV a partir de novembro de 2012, de forma que todo o efetivo da Polícia Militar seja promovido até 2015 à GAP V.
- implantação da GAP IV concluída em 2013.
- processo de transição em 2014, com a aplicação de uma escala intermediária equivalente à metade da diferença entre a GAP IV e a GAP V e, em novembro de 2015, todos chegarão à GAP V.
- assegurado o reajuste salarial de 6,5%, retroativo a janeiro de 2012.
- assegurados ganhos escalonados no período, que chegarão a 38,89% para soldados e a 37,11% para sargentos.
- medida de valorização do soldo com a incorporação de R$ 41,00 da GAP III.
- implantação GAP IV a partir de novembro de 2012, de forma que todo o efetivo da Polícia Militar seja promovido até 2015 à GAP V.
- implantação da GAP IV concluída em 2013.
- processo de transição em 2014, com a aplicação de uma escala intermediária equivalente à metade da diferença entre a GAP IV e a GAP V e, em novembro de 2015, todos chegarão à GAP V.
- assegurado o reajuste salarial de 6,5%, retroativo a janeiro de 2012.
- assegurados ganhos escalonados no período, que chegarão a 38,89% para soldados e a 37,11% para sargentos.
- medida de valorização do soldo com a incorporação de R$ 41,00 da GAP III.
Sobre a anistia aos participantes da greve, o
governador Jacques Wagner disse: "Não tenho o ímpeto de punir aqueles que
participaram pacificamente da greve, mas aqueles que violentaram a lei e
depredaram o patrimônio terão que ser punidos".
O impasse continua.
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