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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012


Greve da PM: o impasse continua

A reunião de hoje (07/01) entre os policiais grevistas e representantes do governo, intermediada pelo arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger,terminou sem acordo.

As exigências das asssociações da Polícia Militar não aceitas pelo Governo são:

- pagamento da GAP IV, a partir de março de 2012;
- pagamento da GAP V em março de 2013; 
- não aplicação de sansões administrativas, disciplinar ou criminal, aos participantes da greve que não tenham sido flagrados praticando atos contrários à lei; 
- garantia do cumprimento das prisões preventivas nas unidades prisionais do Estado; 
- criação da mesa de negociação, estabelecendo prazo para execução. 

Por outro lado, o governo propõe:

- implantação GAP IV a partir de novembro de 2012, de forma que todo o efetivo da Polícia Militar seja promovido até 2015 à GAP V.
- implantação da GAP IV concluída em 2013.
- processo de transição em 2014, com a aplicação de uma escala intermediária equivalente à metade da diferença entre a GAP IV e a GAP V e, em novembro de 2015, todos chegarão à GAP V.
- assegurado o reajuste salarial de 6,5%, retroativo a janeiro de 2012.
- assegurados ganhos escalonados no período, que chegarão a 38,89% para soldados e a 37,11% para sargentos.
- medida de valorização do soldo com a incorporação de R$ 41,00 da GAP III.

Sobre a anistia aos participantes da greve, o governador Jacques Wagner disse: "Não tenho o ímpeto de punir aqueles que participaram pacificamente da greve, mas aqueles que violentaram a lei e depredaram o patrimônio terão que ser punidos".

O impasse continua.

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