Polícia pede prisão preventiva dos
envolvidos no caso da mulher ketchup
O delegado Marconi
Almino de Lima, titular da delegacia de Pindobaçu, na região centro norte da
Bahia, concluiu o inquérito do caso da “Mulher-Ketchup”. Os três envolvidos
foram indiciados e tiveram a prisão preventiva solicitada. O inquérito foi
encaminhado ao Ministério Público na última sexta-feira (6). A dona de casa
Erenildes Araújo, que ficou mundialmente conhecida como “Mulher-Ketchup”, e
Carlos Roberto de Jesus, acusado de forjar a morte dela, foram indiciados por
estelionato.
Ao invés de executar o serviço, eles forjaram o
assassinato e dividiram o dinheiro. Os dois podem pegar até cinco anos de
reclusão.
Já Maria Nilza Simões, que teria contratado Carlos por
R$ 1 mil para matar Erenildes, pode ficar presa por até oito anos. No inquérito,
ela foi indiciada por ‘denunciação caluniosa’ porque quando descobriu, em julho,
que o crime não foi cometido, procurou a polícia de Pindobaçu para denunciar
Carlos pelo roubo do dinheiro. De acordo com o delegado, a prisão preventiva dos
envolvidos foi solicitada à Justiça para servir de exemplo: “A prisão foi
solicitada pelo fato deles usarem desta armação e da denunciação caluniosa. É
para servir de exemplo para os demais, para que outros não venham a fazer o
mesmo e achar que vão ficar impunes. Mas a nossa Justiça baiana vai dar um chega
a isso aí”. Carlos Roberto está preso em Senhor do Bonfim após cometer um
assalto na cidade. Erenildes, também conhecida como Lupita, e Maria Nilza
continuam morando em Pindobaçu.
(Correio)
Nenhum comentário:
Postar um comentário